Calendário Maia

                                                  Calendário Maia  
  
  calendário maia é um sistema de calendários e almanaques distintos, usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala.


  Estes calendários podem ser interligados , suas combinações dando origem a ciclos mais extensos. 

 O calendário dos maias tem muitas semelhanças com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas . Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.


  Com o desenvolvimento do calendário da contagem longa e sua notação posicional (que se acredita adquirida de outras culturas mesoamericanas), os maias tinham um sistema elegante no qual os eventos podiam ser registrados de forma linear comparando uns aos outros, e também com respeito ao próprio calendário ("tempo linear"). Em teoria, este sistema pode ser estendido para planear qualquer extensão de tempo desejado, simplesmente aumentando o número de marcadores de maior ordem usados (gerando assim uma sequência crescente de múltiplos dias, cada dia na sequência identificado univocamente por seu número da contagem longa).

  Na prática, a maioria das inscrições maias da contagem longa limitam-se em registrar somente os cinco primeiros coeficientes neste sistema (uma contagem b'ak'tun), que era mais do que adequado para expressar qualquer data histórica ou atual (20 b'ak'tuns são equivalentes a cerca de 7885 anos solares).



 Graças à precisão do calendário, o mais perfeito entre os povos mesoamericanos, os maias eram capazes de organizar suas atividades do dia dia e registrar simultaneamente a passagem do tempo, historiando os acontecimentos políticos e religiosos que consideravam cruciais.


  Entre os maias, um dia qualquer pertence a uma quantidade maior de ciclos do que no calendário ocidental. O ano astronômico de 365 dias, chamado Haab, era acrescentado ao ano sagrado de 260 dias chamado Tzolkin. Este último regia a vida da “gente inferior”, as cerimônias religiosas e a organização das tarefas agrícolas.
O ano Haab, e o ano Tzolkin formavam ciclos, ao estilo de nossas décadas ou séculos, mas contados de vinte em vinte, ou integrados por cinquenta e dois anos.

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